DarkSiders Review

Como vi muitas pessoas perguntando se o jogo era bom, e se valia a compra, resolvi criar o tópico pra ajudar a tirar as dúvidas.

Criador: Vigil Games
Editora: THQ
Genero: Acção/Aventura
Plataformas: Xbox 360 / PS3
Data de Publicação: 8/01/2010
Site oficial: www.darksiders.com/





História:

- A história de Darksiders centra-se nos Quatro Cavaleiros do Apocalipse, personagens bíblicos que têm como dever assegurar que a batalha final do Armageddon decorra sem problemas, se é que tal expressão pode ser utilizada neste caso.
- Basicamente, esta batalha opõe as forças do Reino dos Céus e as do Reino do Inferno, tendo como palco a Terra, o Reino dos Homens. Os Quatro Cavaleiros - Guerra (War), Conquista (Conquest), Fome (Famine) e Morte (Death) - não têm filiação a nenhum dos reinos; a sua única missão é manter a ordem e o balanço entre os dois grandes rivais.
- Darksiders explora um tema comum nos jogos: o fim do mundo. Na história, War, é um dos quatro Cavaleiros do Apocalipse. Quando o mundo é destruído prematuramente, War é convocado para intervir na batalha entre anjos e demônios e descobrir quem causou o Armageddon - que só aconteceria se os Sete Selos Sagrados fossem quebrados. Em situações como esta, para preservar o equilíbrio, um grupo chamado The Charred Council envia seus cavaleiros para matar as hordas do Céu e Inferno até que os dois reinos entrem num acordo de trégua.
- Diante do confronto contra Abaddon, o general das forças do Paraíso, War descobre que um dos cavaleiros não chegou e que os Setes Selos Sagrados não foram quebrados. Straga, um dos escolhidos do Destroyer (o vilão do jogo), surge e elimina Abaddon. War enfrenta Straga, mas perde devido à sua estranha fraqueza. O cônsul, da The Charred Council, o sentencia à morte culpando-o por ter desencadeado o Armageddon. War implora para ser enviado de volta à Terra para descobrir o culpado pela Guerra Final e restaurar o equilíbrio entre as forças. O cônsul atende seu pedido, mas com uma condição: ser acompanhado pelo The Watcher, uma criatura que tem o poder de matar War a qualquer momento se ele não cumprir sua missão. E assim começa a aventura em Darksiders.


O jogo:


- Darksiders é um típico jogo de ação linear slash 'em up, onde o jogador se vê, muitas vezes, rodeado de vários inimigos ao mesmo tempo. Para lhes fazer frente e progredir no jogo, o jogo coloca a disposição um arsenal variado.



- Dependendo do uso que se faz das armas, War vai ganhando mais habilidade ao manejá-las, o que resulta em mais dano. Alem disso, alguns itens como a espada, podem ainda ser melhoradas manualmente, através da associação com vários itens que vamos encontrando pelo caminho. Estes boosts podem aumentar o dano ou fortalecer a armadura, entre outras coisas.
- Além das armas padrões, War pode utilizar as armas derrubadas pelos inimigos (que são várias), arremessar carros e até utilizar um poste como bastão, por exemplo.
- Deixando o arsenal de lado, o jogo é uma mistura de gêneros que resulta em uma fórmula interessante, mas pouco original. Por conta disso é impossível não comparar Darksiders com outros jogos. O visual cartunesco lembra World of Warcraft, enquanto a jogabilidade lembra Prototype, Devil May Cry e Prince of Persia. A exploração do jogo foi inspirada em The Legend of Zelda: Ocarina of Time, e até as orbs de God of War estão presentes (em forma de almas coloridas). E por aí vai...

Gráficos:

Em termos visuais, esqueçam os gráficos de última geração, o jogo definitivamente não estão entre os tops dessa geração. Darksiders faz uso de um estilo meio cartoon, quase ao estilo de World of Warcraft, bem trabalhado, colorido, com cenários que conseguem mostrar bem seu propósito.
- Os demonios são bem desenhados e estilizados. Alem disso, os movimentos de War merecem destaque, especialmente a câmera lenta repentina dos finishing moves que emprega contra alguns adversários.
- Há algumas quedas de frame rate, mas nada assim tão absurdo.





Som:

- Um dos melhores aspectos do jogo é o campo do áudio.Músicas com estilo épico, batalhas com som envolvente e o ambiente, quando War (o Cavaleiro do Apocalipse comando pelo jogador) explora cidades abandonadas é bem legal, com pequenos ruídos do vento, objetos metálicos e até pedaços de jornal voando pela cidade.
- As vozes e os diálogos estão muito bem feitos, e se encaixam como uma luva em cada personagem. Se War tem uma voz mais pesada e falas mais sérias, Vulgrim ou The Watcher são dois personagens mais carismáticos, dotados de um discurso irónico e quase sarcástico. Há a destacar, especialmente, o trabalho feito por Mark Hamill (Luke Skywalker, para os fãs de Star Wars) para esta segunda.



Notas:



- Metacritic: 83Review

- Play magazine: 10/10 Review

- IGN UK: 89/100 Review

- Gametrailers: 8,4 Review

- Gamershell: 8,5 Review

- Gamespot: 8,0 Review

- Eurogamer: 8 Review

- IGN: 7.8 Review

- OXM: 7.0 Review